sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Ginecologista



Atenção, meninas! Conhecer o corpo e suas transformações na pré-adolescência é uma atitude inteligente e saudável. E, como você irá comprovar a seguir, a consulta ao ginecologista, além de necessária a partir dos 12 anos, não é nenhum bicho-de-sete-cabeças.
Qual a melhor idade para ir ao Ginecologista?

Não existe uma idade certa, porém, segundo especialistas, o ideal é que a consulta seja logo no início da puberdade (pré-adolescência), para que o médico possa acompanhá-la desde cedo. A visita também é aconselhada logo após a primeira menstruação, a primeira experiência sexual ou quando há alguns incômodos: cólicas, secreção vaginal, caroços e dores nos seios, mudanças na menstruação, entre outros. É bom anotar: o adiamento da primeira consulta poderá trazer conseqüências, como o atraso no tratamento de problemas que já estejam se desenvolvendo, gravidez precoce e até o risco maior de exposição a doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).


E se ficar com vergonha?


Ok! É natural que exista um certo receio, afinal, muitas garotas temem a idéia de revelar sua intimidade. Mas o ginecologista é um profissional preparado, com sensibilidade para respeitar e entender todas estas expectativas. Escolha um médico que lhe deixe à vontade. Não há razão para temores, o importante é não ter medo de se cuidar.

O que é melhor: Ir ao um Médico ou Médica?


A palavra aqui é “confiança”. Não importa o sexo do profissional. O mais importante é buscar um médico em quem você confie e com o qual se sinta à vontade.


Sozinha ou com a Mãe?


Se a garota tem menos de 13 anos é aconselhável que na primeira consulta a mãe ou outro familiar a acompanhe. Muitas vezes ter alguém ao lado traz mais segurança. O médico costuma fazer perguntas que somente a mãe saberá responder, como as doenças que a menina teve na infância, por exemplo. Quando a procura pela consulta é por vontade própria (geralmente acima dos 15 anos), movida por dúvidas que surgem com o início da atividade sexual (uso de anticoncepcionais, suspeita de gravidez, nódulo nos seios, etc), o fato de não ir acompanhada faz com que o vínculo com o médico seja maior. Esta cumplicidade (médicopaciente), torna mais fácil o diálogo, fazendo com que as orientações sejam melhor compreendidas e seguidas. A decisão de ir acompanhada ou não é da paciente e deve ser respeitada para que ela se sinta confortável e não haja constrangimentos.
O que acontece na primeira consulta?


É mais um “bate-papo” para que o ginecologista possa lhe conhecer melhor. Ele faz perguntas relacionadas a doenças de infância, enfermidades na família, hábitos de vida (alimentação, sono, atividades físicas etc.), primeira menstruação, presença de cólicas e a regularidade dos ciclos menstruais (se você tem menstruado todo mês, se o fluxo é pouco ou muito intenso, se dura a mesma quantidade de dias todos os meses....). É essencial sempre dizer a verdade, porque é por meio das suas respostas que o seu médico fará uma avaliação correta, indicando sempre o que for melhor para você e, conseqüentemente, para a sua saúde e bem-estar.


O que eu disser ao Ginecologista meus pais ficarão sabendo?


Pode abrir o seu coração. Esta é uma conversa que ficará apenas entre você e ele. Você tem o direito de ter a sua intimidade preservada. Para isso, existe um código de ética médica que obriga este profissional a manter sigilo absoluto sobre tudo o que é dito pelo paciente. Somente quando há alguma situação que signifique risco de morte, a família deve ser comunicada.
E se o medico achar minha pergunta boba?


Não é preciso ter medo de perguntar o que quiser, mesmo aquelas questões que lhe pareçam “bobas”. Afinal, diante de você estará alguém preparado e disposto a lhe ouvir. Esta é uma ótima oportunidade para descobrir tudo aquilo que você não perguntou e nem teve coragem de perguntar para sua mãe ou suas amigas, por alguma razão. Antes da consulta, uma dica para se lembrar de tudo o que gostaria de saber, é anotar em um papel as perguntas, sejam em relação a sexo, camisinha, menstruação, anticoncepcionais ... Se quiser, você poderá ler ou entregar a ele a sua ‘misteriosa e poderosa listinha’.


O EXAME
Será que vai doer?

Na primeira consulta, o “exame ginecológico”, quando realizado, é feito de forma distinta, respeitando sempre estas duas condições:

Quando a paciente é virgem: Após se despir, a roupa é trocada por um avental ou “bata” com abertura na frente para lhe proporcionar maior conforto. Com você deitada em posição ginecológica (com as pernas erguidas e separadas), o médico irá avaliar:
AS MAMAS: apalpa o local para verificar se existe alguma alteração.
O ABDÔMEN: observa se o volume está normal.
A VULVA: verifica alterações, observando o desenvolvimento dos pêlos pubianos, dos pequenos e grandes lábios. O exame é feito sem provocar dores.
Quando a paciente não é virgem


Um exame mais minucioso é feito neste caso, podendo, às vezes, causar leves incômodos, nada que possa ser comparado com dor. Além de observar estas partes do corpo (mamas, abdômen e vulva), também é realizado o exame de toque (feito através do canal vaginal e abdômen), pelo qual o médico tem condições de avaliar problemas no útero, trompas e ovários. É também nesta ocasião que é colhido material para a realização do “papanicolau”, um exame importante e necessário para a prevenção do câncer de colo do útero.


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